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Tooling Monitoring © Robert Bosch Ltda.

Indústria de autopeças: o momento atual, os desafios e como evoluir através dos dados

Indústria de autopeças: cenário, desafios e os dados

A indústria de autopeças foi uma das mais afetadas pela pandemia e, mais recentemente, pela guerra na Ucrânia, que causou um enorme impacto na exportação de matéria-prima e insumos, entre outros itens que prejudicaram fortemente a logística e o supply chain de todo o setor industrial.

Porém, mesmo com os diversos desafios enfrentados pelo setor, a indústria de autopeças pode ficar otimista para os próximos anos.

Neste artigo, trazemos o cenário atual da indústria de autopeças, as projeções para o futuro, os desafios que deverão ser enfrentados pelo setor e como este mercado pode evoluir através dos dados.

Aproveite o conteúdo!

O momento atual da indústria de autopeças

A indústria de autopeças deverá crescer 7% até o ano de 2023, de acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey, apresentada de forma inédita no 2º Encontro da Indústria de Autopeças, realizado em abril de 2022 pelo Sindipeças.

A expectativa é de que seja gerada uma demanda maior de manutenção e substituição de componentes, mostrando que, diferentemente de outros setores da economia, a reposição automotiva é um segmento privilegiado.

Segundo relatório do Sindipeças, as exportações no setor de autopeças totalizaram quase US$ 6,9 bilhões no acumulado até outubro de 2022, um crescimento de 22,6% em relação ao mesmo período de 2021.

As importações, por sua vez, alcançaram US$ 16,6 bilhões até o mês de outubro de 2022, representando um aumento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Contudo, o saldo comercial da indústria de autopeças registrou déficit de US$ 9,8 bilhões no acumulado até outubro de 2022, o que representou alta de 12,6% em comparação ao período de janeiro a outubro de 2021.

Mas, apesar do déficit, as projeções para o setor são positivas.

As projeções para o futuro do setor

Consultores de mercado da McKinsey afirmam que existem muitas oportunidades para o desenvolvimento da indústria automobilística como um todo, principalmente em relação à distribuição de autopeças.

Nos Estados Unidos, por exemplo, metade do mercado de autopeças é dominado por apenas quatro marcas. No Brasil, contudo, as quatro principais empresas têm somente 10% de participação, deixando espaço livre para novos players.

Então, se o seu negócio está inserido em algum segmento da indústria automobilística, como na fabricação de autopeças, principalmente, saiba que as previsões são extremamente otimistas.

Os desafios, é claro, não podem ser negligenciados, mas podem ser superados. E é sobre isso que falaremos a seguir.

Os desafios enfrentados pelo mercado de autopeças

Confira alguns dos principais fatores complicadores para a indústria de autopeças:

Alta competitividade

Nos últimos anos, a indústria de autopeças viu a concorrência aumentar, seja local ou internacional e, além disso, ainda existe alta competitividade na internet, onde existe uma verdadeira batalha pela oferta de peças e componentes com o menor preço possível.

De toda forma, mais importante do que oferecer bons preços e boas condições de pagamento, é entregar qualidade para que o consumidor tenha uma boa experiência de compra, volte a comprar da sua marca e ainda a indique para outras pessoas.

Falta de mão de obra qualificada

Encontrar profissionais capacitados para o chão de fábrica já é um desafio, mas não só isso, A indústria de autopeças também tem dificuldade de encontrar vendedores e representantes de vendas com conhecimento técnico sobre os produtos e serviços oferecidos pelas empresas.

O ideal é promover a capacitação dos colaboradores de forma contínua para bem atender clientes e parceiros.

Problemas de logística e distribuição

A posição geográfica das indústrias e a falta de uma boa infraestrutura de portos, ferrovias e rodovias são fatores que prejudicam a logística e a distribuição de peças da indústria automobilística, e isso acaba aumentando os custos bem como o preço para o consumidor final.

A indústria não pode resolver os problemas de infraestrutura dos portos, ferrovias e rodovias, mas pode aproximar suas fábricas dos centros de distribuição e contar com operadores logísticos que façam uma melhor gestão de fornecedores para diminuir o tempo de entrega às concessionárias e oficinas.

Oscilações de demanda e comportamento do consumidor

O aumento inesperado de demanda por autopeças e o imediatismo dos consumidores também é um desafio para o setor. Além disso, atualmente, os clientes estão mais bem informados e, com isso, se tornaram mais exigentes sobre cada peça, marca, uso e aplicação.

Por isso, voltamos a falar sobre pessoal: os vendedores e representantes de vendas precisam atuar como verdadeiros consultores, e a indústria, por sua vez, deve ficar de olho nas vendas online, afinal, hoje, as pessoas procuram e compram praticamente tudo pela internet.

Dados de produção desatualizados, imprecisos e pouco confiáveis

A falta de dados precisos, confiáveis e em tempo real é, sem dúvidas, o maior dos desafios da indústria de autopeças.

Sem dados de produção, dados sobre a cadeia produtiva e cadeia de suprimentos, o setor não consegue fazer uma boa gestão de ativos, gestão de estoque, gestão de fornecedores, ou seja, sem essas informações, as indústrias não conseguem ter o controle de processos vitais para o seu funcionamento.

Por isso, podemos dizer que a evolução da indústria de autopeças passa, obrigatoriamente, pelos dados.

Tooling Monitoring

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A evolução da indústria de autopeças passa pelos dados

A Bosch, ciente dos desafios da indústria de autopeças, desenvolveu o Tooling Monitoring para um maior controle do ferramental, o que pode beneficiar todos os processos produtivos das indústrias e impulsionar seus resultados, reduzindo custos de produção e aumentando a margem de lucro.

O Tooling Monitoring foi desenvolvido pela Bosch para monitorar moldes de injeção e estampos, e isso é feito por meio de um software que possibilita a digitalização de cada ferramental, que pode ser integrado em máquinas, sistemas MES ou por meio de sensores acoplados nos ferramentais.

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