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Cadeia de suprimentos: como a indústria farmacêutica pode ser mais dinâmica

Cadeia de suprimentos: como aumentar o dinamismo

Aumentar o dinamismo da cadeia de suprimentos é um dos grandes desafios da indústria farmacêutica.

Em 2019, o setor farmacêutico, assim como todos os outros, foi bastante afetado pela pandemia da COVID-19.

Com as lições aprendidas, para os próximos anos, a indústria farmacêutica sabe que precisa otimizar os processos relacionados à gestão da cadeia de suprimentos, tão importante para o setor, da fabricação a distribuição e vendas.

Leia mais: Como fazer a gestão da cadeia de suprimentos 4.0Como fazer a gestão da cadeia de suprimentos 4.0

Mas, antes de abordarmos como aumentar o dinamismo da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica, precisamos contextualizar o momento do setor.

O cenário atual e futuro da indústria farmacêutica no Brasil

Para 2023, o crescimento esperado do mercado farmacêutico é de 10,5%, segundo dados apresentados pelo Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) em junho de 2022.

No varejo, estima-se um crescimento de 9,8% em 2023, e no canal institucional, que se refere a vendas públicas e privadas, a alta deve ser de 11,4%.

De acordo com a IQVIA, líder global em pesquisas do setor, as compras públicas estão em queda devido ao subfinanciamento do SUS, mas as vendas para clínicas e hospitais privados podem aumentar 15% em 2023.

Uma pesquisa, também da Sindusfarma e divulgada em outubro de 2022, aborda o nível de maturidade do setor em relação à transformação digital.

Os números revelam que 37% da indústria farmacêutica ainda não iniciou nenhum processo de transformação digital, sendo que 39% se considera em fase inicial, 20% em fase intermediária e apenas 5% em um nível avançado.

Leia também: Indústria 4.0: o que é e por que parece tão distante?

Porém, um levantamento da maior entidade representativa do setor no país mostra que 43% da indústria farmacêutica está otimista com a incorporação de novas tecnologias, que serão essenciais para a cadeia de suprimentos deste mercado.

A cadeia de suprimentos do setor farmacêutico

A cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica vai desde os fornecedores de matérias-primas (fármacos) até o consumidor final, passando pelos fabricantes (laboratórios), que entregam medicamentos diretamente às redes de farmácias através dos distribuidores.

Além disso, existem ainda os canais institucionais, formados por hospitais, centros de saúde e secretarias públicas, junto das farmácias independentes, que constituem uma importante parcela de mercado.

Desde a década de 90, os laboratórios deixaram de trabalhar diretamente com o varejo e passaram a utilizar os distribuidores para distribuírem seus medicamentos até as farmácias.

E dentro desse ecossistema, a distribuição de medicamentos é o setor mais crítico, que requer mais cuidado, capacitação e especialização, afinal, as farmácias não podem ficar sem remédios para atender a população.

Os desafios relacionados à cadeia de suprimentos do setor

Alguns desafios impedem o fluxo contínuo de materiais, medicamentos e informações pelos canais de distribuição do setor farmacêutico para o necessário atendimento às necessidades dos clientes. Confira alguns deles:

Estoques maiores do que o necessário

Muitas vezes, as farmácias “aproveitam” promoções e enchem seus estoques sem necessidade. Na ilusão de estarem comprando com desconto, lotam seus depósitos e acabam tendo prejuízos financeiros pela sobra de medicamentos, que não têm demanda, e a falta de outros procurados pelos clientes.

Redução do tempo de prateleira dos medicamentos

Os estoques elevados fazem com que alguns medicamentos não cheguem rapidamente às gôndolas das farmácias e, quando chegam, apresentam um prazo de validade reduzido, não sendo adquiridos pelos consumidores e, assim, são descartados, aumentando os índices de desperdício.

Alta competitividade entre os distribuidores

O número de distribuidores maior do que o necessário diminui a eficiência da distribuição de medicamentos e aumenta o custo do serviço, elevando ainda mais os níveis dos estoques dos próprios distribuidores e das farmácias.

Oscilações de demanda inesperadas

Algumas pequenas oscilações de demanda das farmácias afetam os distribuidores, e acabam afetando os laboratórios, gerando um efeito em cadeia que prejudica todo o setor farmacêutico.

Falta de medicamentos nas farmácias

O principal desafio da indústria farmacêutica, sem dúvidas, é a falta de medicamentos nas farmácias, decorrente dos diversos desencontros causados pela falta do compartilhamento de informações entre players do setor.

Nesse sentido, o que a indústria farmacêutica pode fazer para aumentar o dinamismo da sua cadeia de suprimentos?

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O modelo ideal de cadeia de suprimentos para o mercado farma

Confira alguns insights que podem servir para otimizar a cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica, o que pode beneficiar todo o ecossistema farmacêutico e seus clientes - desde que haja mais colaboração entre laboratórios, distribuidores e redes de farmácias e também farmácias locais:

Aumentar a proximidade dos laboratórios

O primeiro passo que o setor farmacêutico deve dar para otimizar sua cadeia de suprimentos é fazer com que os distribuidores fixem seus centros de distribuição mais próximos dos laboratórios, o que pode diminuir o tempo de entrega dos medicamentos às farmácias.

Reduzir a quantidade de distribuidores

Outro passo importante é transformar os distribuidores em operadores logísticos responsáveis pela movimentação de medicamentos entre o operador logístico local e as farmácias independentes e redes de farmácias e hospitais, reduzindo estoques desnecessários e diminuindo o tempo de entrega de remédios a partir da centralização do sistema de distribuição.

Diminuir o nível dos estoques

Com os dois primeiros passos dados, a indústria farmacêutica terá a possibilidade de diminuir o nível dos seus estoques, considerando laboratórios, distribuidores e farmácias, beneficiando todos esses players e os clientes, o que é o mais interessante para o setor e para a sociedade como um todo.

Rever a política de preços

Ao invés de trabalhar com diferentes preços e porcentagens em cada etapa da cadeia de suprimentos, o ideal seria adotar um modelo de consignação que remunera cada player da cadeia de suprimentos somente quando a compra é concretizada pelo consumidor final.

Trabalhar com dados

A otimização da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica passa, obrigatoriamente, pelo compartilhamento de informações entre laboratórios, distribuidores e farmácias, para que todos esses agentes possam atuar em conjunto, beneficiando todos os elos da cadeia.

Veja mais: Como a análise de dados beneficia a tomada de decisão na indústria

Tooling Monitoring: mais dados para a indústria farmacêutica

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